sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Coluna Fixa "Reflexão da Semana" (Blog Dias d'oje - POR) 2017 - IV (N. 393 - Ano III)

Foto: weineboutiquedosbordados.com.br

Ave, Cheia de Graça



          “Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.” (Jo 19:26). Neste ato testamentário Jesus entregou à Sua mãe, à Maria de Nazaré, à Nossa Senhora, a todos quanto Ele ama na terra. Toda a raça humana.  Jesus não disse à Maria que acolhesse a humanidade como seus amigos, seus discípulos ou seus seguidores.  Ele confiou-nos à ela, na figura de João, como seus filhos. E como é sublime quando, rezando a Ave Maria, dizemos: “Santa Maria, mãe de Deus...”, lembrar-nos de que em tendo sidos confiados à ela como seus filhos, somos também filhos da mãe de Deus.

          Maria de Nazaré tem sofrido grandes campanhas de desrespeito, de aviltamento, sendo relegada a um plano inferior e sendo excluída da vida de Jesus por muitas denominações de cristãos (seguidores de Cristo), esquecendo-se estes cristãos das palavras de Cristo, em Seus últimos momentos de vida terrena, quando dá-nos a mãe comum (Eis aí o teu filho!) Deturpam-na ao bel prazer de suas equivocadas interpretações dos evangelhos, não admitindo a sua condição de filhos da Mãe de Deus. Outro fato digno de nota é, em sendo Jesus (como o cremos, o filho de Deus) e em tendo o Senhor escolhido Maria para gerá-Lo em seu sagrado ventre, dar-Lhe à luz, amamenta-Lo e criá-Lo até a idade de cumprir a missão dada pelo Altíssimo; quem de nós, miseráveis seres humanos, poderíamos contestar ou mesmo contradizer a escolha divina? Colocar Maria de Nazaré no mesmo nível das outras mulheres da criação, se a escolha divina se recaiu foi sobre ela? Ora, fazendo isto, estamos tomando para nós o direito de julgar falha a onisciência do Criador.

          E, logo após entregar-nos à proteção de Sua mãe, advertiu-nos que nos fizéssemos também seus filhos: “Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe.” (Jo 19:27) É como se nos dissesse: Vai e cumpre o quarto mandamento de honrar a sua mãe e também não perguntou à humanidade, ali representada por João, se ela queria à Santíssima Virgem como mãe. Ele ordenou-a que aceitasse. Se cremos nEle como o Deus Vivo, como aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida, se nos predispomos a ouvir e seguir as Suas palavras, temos o dever de honrar à Virgem como nossa mãe, de rendermo-la    o amor, o respeito e a gratidão com que Ele a rendeu.

          Se o Deus Pai a escolheu como a mãe do Deus Filho, por obra do Deus Espírito Santo; se Jesus, o Deus Vivo, nos a entregou como mãe e nós, a ela, como filhos como poderemos não vê-la como tal? Que a Nossa Mãe Maria Santíssima nos conceda uma semana plena do amor divino e de suas graças. 

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