sábado, 1 de novembro de 2014

Poema dos 47 anos - II


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Amares

O amar é caçada às cegas
onde o ser se desvanece,
é como banhar-se no escuro:
o corpo não se reconhece.

É dividir-se em dois
e em um multiplicar-se.
Contraindo-se num só,
de novo, em dois dilatar-se.

Em ermos amares trilhei
caminhos de minha vida
 a dor da solidão cicatrizei
abrindo mais a ferida.

Chorando em sua chegada, 
sorrindo na despedida!

3 comentários:

  1. Obrigado, Zélia Celina. Tudo na vida é lindo, mas sobretudo o amor.

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  2. Lindo seu poema, entre cicatrizes, já me vi, essas que demoram a curar.

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